Segunda Chance ManoGelis Cap 24

23 Apr

A semana havia sido corrida pois era aniversario de Valentina ela completaria seu sexto ano de vida,esses anos que mudaram radicalmente a vida de Manoella e Angelis,as duas que passaram a ver a vida de uma forma diferente,Angelis cresceu não que ela tenha deixado de lado seu lado moleca,mas sim que ela assumiu uma resposabilidade de mãe e “esposa” sim ela se sentia esposa de Manu, e Manoella passou a ver que a vida nao era apenas trabalho,ela viu que existia coisas alem como o amor e carinho que sua filha lhe proporcionava e a melhor coisa na vida de uma pessoa que era se sentir amada por uma mulher a sua mulher que fazia de TUDO para vela sorrir.
Manhã 9:00hs – Casa de Angelis (Manoella tb kkk)

Manu: Feliz aniversário, meu amor! – disse com mais calma, aninhando-a em seu peito.

Após ser acordada com um gostoso beijinho na bochecha, Manu não demorou a puxar Valentina para cima de si, apertando-a o quanto pode. Encheu-a de beijos por todo rosto e pescoço, arrancando gargalhadas contagiantes da mesma. A manteve junto ao seu corpo por longos minutos. Era bom. Não queria soltá-la, não tão cedo. Gostava de pensar que assim ela era, também, um pouco sua.

Manu: Que papai do céu te abençoe muito, muito e muito e que ele possa me deixar muitos e muitos anos assim, tendo você comigo. Te mimando, cuidando…

Vale: Garradinha? – perguntou com ingenuidade, levantando o rosto para encará-la.

Manu: É assim que você quer? – colocou o cabelo dela para trás da orelha, sorrindo.

Vale: É! Muito. – também sorriu, enrugando o nariz ao receber um beijinho ali.

Manu: Ai, minha bebezinha tá ficando uma mocinha. Seis aninhos.

Voltando a aninhá-la em seu peito, suspirou encantada. Precisou controlar toda a vontade que tinha de apertá-la entre os seus braços para não machucá-la. Era adorável a sensação de ser mãe, de poder acordar e ter um ser tão pequenino buscando abrigo em seus braços, escondendo o rostinho em seu pescoço e as pernas jogadas em sua cintura. Querendo todo seu carinho e atenção. Nada poderia substituir momentos como estes.

Tais pensamentos fizeram seus olhos lacrimejarem e, depois de mais um suspiro, abaixou a cabeça depositando um demorando beijo na testa da sua Princesa. Erguendo uma das mãos a levou até os cachos escuros e os afagou, podendo assim mantê-la ainda bem juntinho a si. Ambas tinham os olhos fechados.

Ao receber carinho também nas costas Vale se encolheu. Postou uma das pequenas mãos no peito de Manu quase a escondendo debaixo de seu próprio corpo. Desta forma sentia-se mais segura.
Vale: Mãmae Nunu, eu qué carinho gandão seu. – pediu rouquinha devido ao sono que ainda sentia.

Manu: Vale… – não resistindo, estreitou mais os braços. Era bom ter a respiração calma em seu pescoço. – Te dou todo o carinho que quiser, sempre. Você é o meu amor.

Nunca encontraria as palavras certas para descrever todas as sensações que Valentina lhe proporcionava em todas as vezes que se mostrava tão dependente de seu carinho. De seu colo de mãe.

Parada no batente da porta Angelis sorria admirada. Quem a visse diria que não passava de uma grande bobona, seu sorriso era enorme. Entretanto, simplesmente, amava vê-las assim.

Passaram-se minutos assim, em silêncio. Até que Manu a notou.

Manu: Por que ao invés de ficar nos olhando não vem nos fazer companhia? – virou o rosto na direção dela.

Angelis: Porque gosto de vê-las assim. Me faz bem. – parou ao lado da cama. –Mas agora sinto informar, preciso da minha Vale. – estendeu os braços.

Manu: Ah, não. Nem pensar. – agarrou mais a menina. – Só depois.

Angelis: Não seja egoísta,Nunuzinha. – apoiou os joelhos na cama, inclinando-se sobre elas. – Quero parabenizar a dona do dia.

Manu: Não e não. Já falei, Angel. – virou o corpo, tirando Vale do alcance dela. – É minha!
A brincadeira durou por mais alguns minutos. Valentina gargalhava tentando se soltar e quando via que seria pega pela mãe An tornava a se encolher. Adorara a brincadeira. No final fora Manu quem se rendeu, alegando que seria apenas um pouquinho, até que voltasse do banheiro. Porém permaneceu no mesmo lugar, deitada, vendo o quanto a noiva se mostrava vulnerável em relação à filha.

Angelis estava sentado com Valentina a abraçando pelo pescoço.

Angelis: Feliz aniversário, minha princesa. – deu um delicado beijinho na boca dela. – Que você seja muito feliz.

Vale: Bigada, Mãmae An. – encostou o rosto no dela.

Angelis: Você sabe o quanto eu te amo, não é? Que você é o meu maior presente? – a viu assentir.

Vale: A vida também, né? – com a carinha sapeca, postou as mãos no rosto da mãe.

Angelis: Isso aí. A minha vida. – sorriu, sendo acompanhada por Manu.

Vale: E você é meu amo do todo mundo assim. – abriu os braços tentando mostrar o tamanho. – Aqui do meu colação. – apontou para o próprio peito.

Angelis: O seu amor bem grandão? – depositou um beijo estalado na bochecha rosada. Mais uma vez o sorriso bobo estava instalado em seu rosto.

Vale: É!

Trazendo-a para bem pertinho de si, novamente, Angelis a acomodou em seu largo peito. Depositou o queixo no topo da cabeça dela, enquanto com uma das mãos lhe fazia cafuné próximo a nuca.Seu maior sonho que era ser mãe havia se transformado em realidade e sua vida era aquele pequeno ser entre seus braços seu anjinho, a quem dedicava todo amor. Era ao meio de tantas brincadeiras, bonecas e risadas, onde se revigorava após um dia cansativo. Era ela o maior motivo de toda sua felicidade.

Virando-se para Manu,Angelis lhe puxou para que se juntasse as duas no abraço e disse:

Angelis: E você é o meu maior amor. – disse baixinho, escondendo o rosto no pescoço dela.

2 Responses to “Segunda Chance ManoGelis Cap 24”

  1. Amanda April 24, 2013 at 2:41 am #

    Adorei esse capítulo, quero mais. Parabéns tu escreve muito bem

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